Nazaré e Região
Considerada por muitos como a mais típica praia de Portugal, encanta o visitante pela sua beleza natural.
O clima ameno, as gentes simpáticas e hospitaleiras, uma luz magnífica, as tradições e artes de pesca fizeram da Nazaré musa de pintores e artistas, celebrada em todo o mundo.
A formosa enseada nazarena é protegida e abrigada pelo seu majestoso promontório, no cimo do qual se encontra o Sítio da Nazaré. Parte integrante da vila, ao Sítio deve-se chegar pelo Ascensor, que proporciona uma vista memorável dos horizontes da praia. Lá no alto do Sítio, do Miradouro do Suberco, o olhar perde-se num dos mais belos panoramas marítimos do país. Aqui, lenda e religiosidade encontram-se no culto de Nossa Senhora da Nazaré.
A Pederneira, núcleo primitivo da comunidade piscatória, é a guardiã tranquila das memórias de outras eras. Outrora porto de mar dos Coutos de Alcobaça e ativo estaleiro naval, hoje contempla o desenvolvimento da praia que se estende a seus pés.
O Porto de Pesca e Recreio, a sul da praia, faz a síntese da história da vila, onde passado e presente se aliam para melhorar o futuro dos nazarenos.
Percorrer as ruas estreitas, perpendiculares ao mar, onde a vida transcorre ao ritmo de ventos e marés, é descobrir a essência destas gentes. Expansivas e alegres, escondem tristezas num sorriso aberto, falam a cantar e encantam pelo seu modo de ser e de vestir.
Envolta em cheiros de sal e maresia, a Nazaré convida os seus visitantes a degustarem umas belas sardinhas assadas ou uma suculenta caldeirada, entre outras iguarias típicas da beira-mar.
Vibrante, desportiva, animada, para férias, lazer ou passeio, a Nazaré dispõe de todos os encantos para o fazer regressar.
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Batalha
Situado no centro da vila da Batalha, o Mosteiro está inscrito na lista do Património Mundial da UNESCO desde 28 de Maio de 1983.
Monumento memorial da batalha de Aljubarrota e panteão régio, cuja construção teve início em finais do século XIV com o patrocínio de D. João I, o Mosteiro dominicano da Batalha é o mais significativo edifício do gótico português. As suas vastas dependências constituem hoje um excelente exemplo da evolução da arquitectura medieval até ao início do século XVI, desde a experiência inédita do tardo-gótico à profusão decorativa do manuelino.
O nome e a própria vida da vila da Batalha são a história do seu mosteiro, o mosteiro de Stª Maria da Vitória. Assim não teriam passado três anos do dia 14 de Agosto de 1385 data da Batalha de Aljubarrota, quando o Mosteiro começou a ser construído, no cumprimento do voto feito por D. João I à Virgem, de lhe dedicar um mosteiro se derrotasse o invasor castelhano nessa heróica batalha, decisiva para a consolidação da independência de Portugal e para o surgimento da nova Dinastia de Avis.
O Mosteiro, nomeado pela UNESCO Património da Humanidade, em rigor não foi edificado no local do combate que se travou a 2 km da vila da Batalha, na localidade de S. Jorge, mas no pequeno vale do rio Lena. Esta magnífica construção é o grande monumento do gótico final português, um dos primeiros onde se estreou a arte manuelina e uma das mais belas Igrejas da Europa no final da Idade Média. Os modelos do gótico flamejante, adoptados neste sumptuoso edifício, marcam o apogeu do estilo gótico e são um símbolo da arte do séc. XV.
Na praça lateral do mosteiro encontramos o Monumento Equestre do Condestável D. Nuno Álvares Pereira. A estátua, de 1968, recorda o heroico comandante que na Batalha de Aljubarrota derrotou um exército invasor três vezes maior que o seu.
Em redor, estende-se a Vila da Batalha, ainda com algum casario antigo, baixo, bem caiado de branco, de onde se destaca a torre da Igreja Matriz, templo decorado na fachada por um portal manuelino e, no interior, por uma capela-mor abobadada com dois retábulos renascentistas nas capelas laterais. A capela da Misericórdia, nas traseiras da Igreja Matriz é de inspiração Barroco-Joanina e data do séc. XVIII. Próxima da antiga Estrada Nacional nº 1 situa-se a bela Ponte da Boutaca, (única no país com quatro casas de portageiro, cuja construção teve inicio na segunda metade do Séc. XIX, em 1862, durante o reinado de D. Luís e apresenta traços do estilo neo-gótico).