Nazaré e Região
Considerada por muitos como a mais típica praia de Portugal, encanta o visitante pela sua beleza natural.
O clima ameno, as gentes simpáticas e hospitaleiras, uma luz magnífica, as tradições e artes de pesca fizeram da Nazaré musa de pintores e artistas, celebrada em todo o mundo.
A formosa enseada nazarena é protegida e abrigada pelo seu majestoso promontório, no cimo do qual se encontra o Sítio da Nazaré. Parte integrante da vila, ao Sítio deve-se chegar pelo Ascensor, que proporciona uma vista memorável dos horizontes da praia. Lá no alto do Sítio, do Miradouro do Suberco, o olhar perde-se num dos mais belos panoramas marítimos do país. Aqui, lenda e religiosidade encontram-se no culto de Nossa Senhora da Nazaré.
A Pederneira, núcleo primitivo da comunidade piscatória, é a guardiã tranquila das memórias de outras eras. Outrora porto de mar dos Coutos de Alcobaça e ativo estaleiro naval, hoje contempla o desenvolvimento da praia que se estende a seus pés.
O Porto de Pesca e Recreio, a sul da praia, faz a síntese da história da vila, onde passado e presente se aliam para melhorar o futuro dos nazarenos.
Percorrer as ruas estreitas, perpendiculares ao mar, onde a vida transcorre ao ritmo de ventos e marés, é descobrir a essência destas gentes. Expansivas e alegres, escondem tristezas num sorriso aberto, falam a cantar e encantam pelo seu modo de ser e de vestir.
Envolta em cheiros de sal e maresia, a Nazaré convida os seus visitantes a degustarem umas belas sardinhas assadas ou uma suculenta caldeirada, entre outras iguarias típicas da beira-mar.
Vibrante, desportiva, animada, para férias, lazer ou passeio, a Nazaré dispõe de todos os encantos para o fazer regressar.
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Ascensor da Nazaré
A dificuldade de acesso ao Sítio desde sempre condicionou o desenvolvimento do lugar e a fixação das gentes. No intuito de servir os interesses da população e de facilitar a chegada dos peregrinos até à Senhora da Nazaré, foi fundada uma parceria para a construção de um ascensor mecânico em finais do século XIX.
O autor do projeto foi o engenheiro de origem francesa Raul Mesnier du Ponsard, discípulo de Eiffel e também responsável pela maioria dos elevadores de Lisboa. A linha foi assente em leito próprio, funcionando o cabo a descoberto sobre roldanas, numa extensão de 318 metros, com uma inclinação de 42%.
Inaugurado a 28 de Julho de 1889, o elevador da Nazaré é considerado como uma das melhores iniciativas da história da vila, tendo vindo incrementar o crescimento do Sítio e dinamizar a ligação à praia.
Foi adquirido pela Confraria de Nossa Sra. da Nazaré, em 1924, com vista à angariação de fundos para a manutenção do Hospital, e também de modo a facilitar o acesso dos fiéis ao Santuário. Em 1932, foi vendido à Câmara Municipal da Nazaré, passando a ser esta entidade a responsável pela utilização e conservação deste meio de transporte considerado Património Municipal.
As primeiras carruagens eram movidas por meio de uma máquina a vapor, que esteve em funcionamento até 1963, data do único acidente da história do elevador. Encerrado, após o desastre, durante 5 anos, voltou à atividade com novos carros e um novo sistema de tração, de transmissão e acionamento elétrico, provido de um triplo sistema de travagem. Estes dois ascensores funcionaram incansavelmente, transportando munícipes e turistas, até meados de Setembro de 2001, data da substituição das anteriores por novas carruagens, mais modernas, confortáveis e seguras, cuja inauguração teve lugar a 24 de Junho de 2002.
“Ex-libris” da vila, o Ascensor é referência obrigatória para todos os que visitam a Nazaré.